QUAL A DIFERENÇA ENTRE O EVA E O PVA?


O EVA é um acrônimo de três letras para um composto químico.
O PVA também.
O EVA possui acetato em sua composição.
O PVA também.
O EVA é da família dos polímeros.
O PVA também.
Ora, com tantas semelhanças, podemos dizer então que eles são a mesma coisa?
Não exatamente; há algumas diferenças cruciais entre esses dois compostos que fazem com que eles, apesar de semelhantes, sejam utilizados para finalidades diametralmente diferentes.
No texto de hoje, iremos explicar as principais diferenças entre esses compostos, assim como a aplicabilidade de cada um deles.

O QUE É O PVA?

Conforme mencionado, o PVA é um acrônimo de Polyvinyl Acetate (Poliacetato de Vinila, em tradução direta), um polímero sintético, termoplástico, insípido, inodoro, incolor e insolúvel em água.
Sua principal propriedade é a sua alta capacidade de adesividade, de forma que o mesmo é amplamente utilizado para a fabricação de diferentes tipos de colas, desde as comuns, tal qual aquelas usadas em escolas e escritórios, até as mais específicas, como cola para madeira, gomas de mascar e até tintas para parede do tipo látex.

E O EVA?

O EVA, por sua vez, é o acrônimo de Ethylene Vanilla Acetate (Acetato de Vinila), um polímero emborrachado e flexível, que possui certa propriedade adesiva, mas a qual não é tão proeminente quanto a do PVA.
Sendo assim, o EVA é utilizado para aplicações diferentes das do PVA.
Dentre os principais usos do EVA, destacam-se:

• Fabricação de solados de calçados;
• Placas expandidas e placas diversas;
• Brinquedos;
• Brindes;
• Laminação;
• Adesivos hot melt;
• Coating;
• Blendas;
• Coextrusão.

PARECIDOS, MAS DIFERENTES

Conforme visto, apesar de parecidos, ambos os combos são consideravelmente diferentes, em especial no que diz respeito a sua aplicação.
Além disso, há também a questão de que o PVA precede o EVA; o PVA foi criado por volta de 1912, na Alemanha, pelo doutor Fritz Klatte, ao passo que o EVA foi descoberto apenas na década de 50, nos Estados Unidos, tendo caído no gosto popular apenas 20 anos depois, na década de 70, quando a indústria de calçado precisou encontrar materiais alternativos para o couro, que estava em falta.
Isso, contudo, não quer dizer que eles são excludentes; pelo contrário, aliás. Eles podem ser até mesmo complementares.
Sem dúvida, o PVA pode muito sem usado em conjunto com alguns tipos de EVA para fixá-lo em determinados locais.

DÚVIDAS? FALE COM A AMS!

Esperamos que o texto acima tenha lhe ajudado a entender um pouco melhor a diferença entre esses dois compostos; cada um deles tem um papel importante a cumprir no mercado, de forma que é importante conhecer as particularidades de cada um.
E, aproveitando, vale a ressalva: se você está pensando em investir em EVA, seja de qual tipo ou finalidade for, não deixe de contatar a equipe da AMS.
Atuamos com esse tipo de produto há anos, possuindo em nosso portfólio uma ampla gama de produtos e soluções em EVA; certamente seremos capazes de lhe ajudar a encontrar a melhor solução para a sua necessidade.


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